Dalton Trevisan, renomado escritor curitibano, faleceu aos 99 anos, sendo um dos pilares da literatura em língua portuguesa. Sua obra, que englobou contos profundos e abstratos, foi marcada por uma aversão à exposição pessoal e histórico singular. Trevisan recebeu diversos prêmios, incluindo o prestigioso Prêmio Camões, e seu estilo evoluiu ao longo de décadas, caracterizando-se por uma concisão impressionante. Apesar de sua reclusão, ele permaneceu produtivo e relevante, e sua escrita, frequentemente comparada à de Anton Tchekhov, apresenta uma visão crítica sobre a sociedade. Sua obra será reeditada pela editora Todavia.

Dalton Trevisan, renomado contista brasileiro, faleceu aos 99 anos em Curitiba, conforme anunciado pela Secretaria de Cultura do Paraná. Conhecido como o 'Vampiro de Curitiba', Trevisan viveu de forma reclusa, dedicando-se a escrever obras que capturam a essência de sua cidade natal. A causa de sua morte não foi divulgada, mas seu velório será público, como desejava. O legado literário de Trevisan inclui obras memoráveis como 'A Polaquinha' e 'Cemitério de Elefantes', além de prêmios Jabuti e um prêmio Camões, enriquecendo a literatura em língua portuguesa.

A 66ª edição do Prêmio Jabuti premiou a obra 'Sempre Paris', de Rosa Freire d'Aguiar, como Livro do Ano. Essa coletânea de crônicas relata a vida da autora em Paris, onde residiu com seu ex-marido, Celso Furtado, e suas vivências com intelectuais e ativistas. Em um emocionante discurso, Rosa lembrou do falecimento do marido, ocorrido 20 anos atrás, e do apoio que ele lhe deu. Outros destaques da noite incluíram 'Salvar o Fogo' de Itamar Vieira Junior, eleito Melhor Romance Literário, assim como reconhecimentos a vários autores e categorias literárias diversas.